6 de novembro de 2007

Greve dos servidores da UFBA.

A greve dos funcionários administrativos da Ufba causou um maior caos na matrícula dos calouros de 2007. Isso prova mais uma vez que no Brasil quando se briga por um ideal sempre uma terceira pessoa sai prejudicada. Neste caso os calouros ficaram sem fazer a matrícula por causa do movimento dos grevistas no campos de Ondina onde seria realizada a matrícula. Esses movimentos grevistas no Brasil causam transtornos para as pessoas porque as discussões não tem um direcionamento.

Comentários: Antonia Luciana Azevedo.



Servidores impedem matrícula de calouros
fonte: http://www.correiodabahia.com.br/

Pela segunda vez a matrícula dos alunos calouros da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi adiada. Ontem, servidores técnicos administrativos da instituição, em greve há mais de dois meses, impediram que os alunos aprovados no vestibular 2007 fizessem suas matrículas. Posicionado no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF-I), no campus de Ondina, onde ocorreriam as inscrições, o comando de greve voltou a reforçar as reivindicações da categoria. Hoje, eles pretendem se reunir no CPD da Ufba na tentativa de convencer os funcionários tercerizados a aderirem ao movimento.
Quem foi se matricular não ficou nada satisfeito com a mobilização dos servidores. Aprovada em comunicação social, a estudante Maria Eduarda Souza, 21 anos, ficou revoltada. “Já é a segunda vez. Isso já é abuso. Existem outras formas de pressionar o governo sem precisar atingir, tão diretamente, os alunos”, retrucou a jovem que saiu de casa às 8h, na tentativa de se matricular. O período de matrícula deveria ter ocorrido desde a semana passada, mas o movimento boicotou o processo. Desta vez, o prazo deveria ter sido iniciado ontem e concluído na sexta-feira.
Os 5,8 mil funcionários da Ufba e da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (URFB) querem o reajuste do piso salarial de R$701 para R$998, o aumento da diferença entre os níveis de 3,6% para 5% e a manutenção do plano de carreira. De acordo com o presidente da Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal (Assufba), Jorge Américo, a orientação do comando nacional de greve é de radicalizar as mobilizações a fim de pressionar o governo federal. “Estão sendo realizadas reuniões que não levam a lugar nenhum. Queremos uma proposta orçamentária”, frisou Américo.
O presidente da Assufba afirma que a categoria tem flexibilizado as reivindicações, já que inicialmente os trabalhadores exigiam o piso de três salários mínimos e agora já reduziram para R$998. Com relação ao plano de carreira, Américo afirmou que a categoria não quer discutir a questão, considerando que o plano é uma conquista dos trabalhadores. “Vamos discutir esse assunto com as Diretrizes do Plano de Carreira (DPC), em um outro momento. Agora exigimos que o governo apresente uma contraproposta”, reforçou. (CV)

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