Convênio firmado ontem pode ajudar na ressocialização de presos, através do estímulo à educação.
O convênio firmado é de extrema importância para ressocialização dos detentos através da educação.Isso vai tornar o detento capaz de exercer qualquer atividade quando sair da prisão, além de tirar o detento de fato do mundo do crime através dos estudos, fazendo o mesmo se sentir valorizado e inserido na sociedade por está cursando uma escola.
comentário: Antônia Luciana Azevedo.
O convênio firmado é de extrema importância para ressocialização dos detentos através da educação.Isso vai tornar o detento capaz de exercer qualquer atividade quando sair da prisão, além de tirar o detento de fato do mundo do crime através dos estudos, fazendo o mesmo se sentir valorizado e inserido na sociedade por está cursando uma escola.
comentário: Antônia Luciana Azevedo.
De centros especializados em fornecer reincidentes contumazes para unidades de ressocialização e resgate da cidadania através da educação e cultura: este deslocamento conceitual pode se tornar realidade nos presídios baianos, caso as secretarias estaduais de Educação (SEC) e Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) consigam transpor – das intenções para a efetivação – o convênio celebrado ontem à tarde. A idéia é dotar a população carcerária de elementos que possibilitem uma reinserção social verdadeira, sonho incompatível com a realidade do sistema prisional atual.
Dos 8.233 internos espalhados por 21 presídios do estado (oito deles na capital), 815 têm acesso à sala de aula, através dos postos de extensão mantidos por escolas estaduais em unidades prisionais de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Jequié e Teixeira de Freitas. A escola vai ao presídio, porém, não parece capaz de transformar um cenário dominado pela inversão de valores e pelo desestímulo à busca de uma vida melhor. E não será, enquanto o foco do sistema prisional permanecer congelado nas mesmas bases que fazem a sociedade renegar um ex-detento.
“O olhar do senso comum, da opinião pública sobre os apenados, é o de que eles têm que ser tratados com dureza, como animais, a pão e água somente. A falta de um bom atendimento à população carcerária leva à revolta e à exclusão. Se não houver um esforço para dotá-las de capacidade de enfrentamento das dificuldades da vida, certamente essas pessoas estigmatizadas vão reincidir no crime quando retornarem ao convívio com a sociedade”, reflete o secretário estadual da Educação, Adeum Sauer.
É a educação pensada como equipamento para a construção de uma realidade melhor, num ambiente onde pensar em algo melhor que a frieza da segregação é o que mantém homens e mulheres vivos. “Temos uma taxa de analfabetismo absolutamente incompatível com a ressocialização que se prega. É preciso propiciar ao apenado condições para o acesso à leitura, ampliando as possibilidades para que ele se reconheça como ser integral”, argumenta a secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Marília Muricy, que atesta: “No presídio, o condenado perde sua identidade e passa a ser apenas um número”.
Meta - O termo de cooperação assinado entre a SEC e a SJCDH tem em vista tanto a oferta regular do ensino fundamental, quanto do ensino médio (inédito), além de atividades educacionais complementares nas unidades carcerárias. As dotações previstas para o acordo virão das superintendências de Desenvolvimento da Educação Básica (Sudeb) e de Organização e Atendimento da Rede Escolar (Supec), para a modernização e aparelhamento da rede física escolar de ensino fundamental e médio, além do desenvolvimento da educação de jovens e adultos.
Marília Muricy aproveitou a assinatura do convênio para anunciar o lançamento do projeto Arca de Livros. Através dele, os presos vão receber remuneração para construir estantes de madeira, onde serão colocados livros doados por editoras parceiras. De um lado, o trabalho e o conhecimento como armas para reinserção. De outro, o prazer de se entregar à leitura. “É a chance que temos de oferecer a eles a oportunidade da fala, da qual foram privados”, destaca a secretária.
http://www.correiodabahia.com.br
Dos 8.233 internos espalhados por 21 presídios do estado (oito deles na capital), 815 têm acesso à sala de aula, através dos postos de extensão mantidos por escolas estaduais em unidades prisionais de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Jequié e Teixeira de Freitas. A escola vai ao presídio, porém, não parece capaz de transformar um cenário dominado pela inversão de valores e pelo desestímulo à busca de uma vida melhor. E não será, enquanto o foco do sistema prisional permanecer congelado nas mesmas bases que fazem a sociedade renegar um ex-detento.
“O olhar do senso comum, da opinião pública sobre os apenados, é o de que eles têm que ser tratados com dureza, como animais, a pão e água somente. A falta de um bom atendimento à população carcerária leva à revolta e à exclusão. Se não houver um esforço para dotá-las de capacidade de enfrentamento das dificuldades da vida, certamente essas pessoas estigmatizadas vão reincidir no crime quando retornarem ao convívio com a sociedade”, reflete o secretário estadual da Educação, Adeum Sauer.
É a educação pensada como equipamento para a construção de uma realidade melhor, num ambiente onde pensar em algo melhor que a frieza da segregação é o que mantém homens e mulheres vivos. “Temos uma taxa de analfabetismo absolutamente incompatível com a ressocialização que se prega. É preciso propiciar ao apenado condições para o acesso à leitura, ampliando as possibilidades para que ele se reconheça como ser integral”, argumenta a secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Marília Muricy, que atesta: “No presídio, o condenado perde sua identidade e passa a ser apenas um número”.
Meta - O termo de cooperação assinado entre a SEC e a SJCDH tem em vista tanto a oferta regular do ensino fundamental, quanto do ensino médio (inédito), além de atividades educacionais complementares nas unidades carcerárias. As dotações previstas para o acordo virão das superintendências de Desenvolvimento da Educação Básica (Sudeb) e de Organização e Atendimento da Rede Escolar (Supec), para a modernização e aparelhamento da rede física escolar de ensino fundamental e médio, além do desenvolvimento da educação de jovens e adultos.
Marília Muricy aproveitou a assinatura do convênio para anunciar o lançamento do projeto Arca de Livros. Através dele, os presos vão receber remuneração para construir estantes de madeira, onde serão colocados livros doados por editoras parceiras. De um lado, o trabalho e o conhecimento como armas para reinserção. De outro, o prazer de se entregar à leitura. “É a chance que temos de oferecer a eles a oportunidade da fala, da qual foram privados”, destaca a secretária.
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