Rede estadual conta com novos professores e mais estrutura
A Escola Pública é de todos nós
A preocupação com a baixa qualidade de ensino constatada pelo Ministério da Educação e as carência de pessoal, identificar já nos primeiros dias da nova administração, levaram o Governo da Bahia a acelerara contratação de professores, enquanto dava início á reconstrução da rede física da educação no estado. Foram nomeados 1.941 professores aprovados em concurso público e aberto um processo seletivo para a contratação de mais 14 mil profissionais. Ao todo, foram investidos R$ 103 milhões (R$ 50 milhões da União), na capacitação dos docentes, construção, reformulação e ampliação de estabelecimentos escolares. A Bahia ganhou mais 16 unidades escolares, além das 214 reformadas e recuperadas.
No ano passado, o governo investiu também na ampliação do transporte escolar, em parceria com as prefeituras, contabilizando investimento de R$17 milhões, 150% a mais que em 2006. O orçamento estadual, elaborado ainda na administração anterior, previa um aporte de apenas R$ 6 milhões nessa área. Com o aumento no volume de recursos, o número de municípios contemplados também subiu substancialmente, de 147 para 256.
Outro grande impulso foi dado pela área de educação Profissional e tecnológica> Antes limitada a uma única coordenação, ganhou status de superintendência, com maior orçamento, quadro de funcionários e o desafio de quintuplicar o número de vagas até 2010. Atualmente, o estado possui 4.800 vagas e a meta é chegar a no mínimo, 25mil até 2010. Cinco mil vagas serão criadas em 2008, com a inauguração de três Centros de Educação Profissional e Tecnológica – nos municípios de Salvador, Barra e Santo Antônio de Jesus – e haverá ampliação de 21 para 40 no número de escola que oferecem Ensino Médio integrado á educação profissional.
O Governo está viabilizando também o acesso da população de baixa renda ás novas tecnologia. Com a implantação de 674 laboratório de informática, chega a 95% o número de escolas estaduais de ensino médio onde os alunos podem utilizar computadores. Está previsto ainda o lançamento, em 2008, de 700 novos centros digitais de cidadania, contribuindo para acelerar o processo de inclusão digital no Estado.
O inicio da reorganização da Educação ocorreu a despeito de 2007 ter sido um ano atípico no segmento educacional, interrompido por uma greve de professores que durou 58 dias letivos. No entanto, o currículo pedagógico foi cumprido, sem prejuízos para os estudantes. Um acordo firmado com os professores estabeleceu a reposição integral das aulas. O calendário, que encerraria no início de dezembro, foi prorrogado até 28 de janeiro, incluindo aulas aos sábados, os alunos que não precisaram de recuperação foram, porém, liberados dez dias antes.
Dentro da política da valorização profissional, o governo concedeu reajustes diferenciados aos professores a partir de 4,5%, por faixa salarial, favorecendo com o maior percentual, 17, 28%, aquelas que recebiam renumeração – base abaixo do mínimo. Era um compromisso assumido com o funcionalismo de pelo menos nivelar os salários – base pagos pelo Estado nacional. A medida beneficiou diretamente 15.362 professores que estavam nessa condição.
Fonte: Revista Bahia Terra de Todos Nós
Ano 1- número 1
13 de maio de 2008
Escola Pública
Postado por Educação em Pauta às 04:58
Marcadores: Priscila Laura de Oliveira
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