Por: Alessandra Ferreira
Na Bahia, o culto africano não foi introduzido só em Salvador, mas em todas as localidades que fizeram uso do trabalho escravo. O Recôncavo tem maior incidência, em virtude dos engenhos prósperos que exigiam a renovação de homens para todo tipo de serviço.
Os idiomas, dialetos, costumes tinham suas diferenças, embora guardassem unidade na religião, com pequenas variações nos rituais.
Atualmente essas variações se dão de acordo com a origem étnica de cada grupo.
Seja Ketu, Ijaxé, Angola, Congo, Gege, Cabinda. Em qualquer ponto do país, há casas de culto afro, inclusive com variações de nome. Camdomblé, na Bahia; Xangô, em Alagoas e Pernambuco; Macumba, no Rio de Janeiro; Babassuê, no Pará e Amazonas; Tambor, no Maranhão; Batuque, no Rio Grande do Sul.
Durante todo o ano acontecem festas de camdomblé na Bahia. Cada casa, cada nação ou grupo tem seu ciclo. Há muita procura de quem vem de fora querendo conhecer os cultos afros.
Quem tiver interesse em conhecer mais a cultuta baiana segue o endereço e o contato de alguns locais:
Ilê Axé Jitolu - Endereço: Rua do Cururu,71, Liberdade - Tel: (71) - 3388-4969
Ilê Ase Babá Ominguian - Endereço: Av. Beira Mar - São João de Manguinhos, Ilha de Itaparica - Tel: (71) 3631-3340
Terreiro do Alaketu - Rua Luís Anselmo, 67, Matatu - Tel: 3461-2790
5 de junho de 2008
Fé ancestral e ritos contemporâneos
Postado por Educação em Pauta às 08:04
Marcadores: Alessandra Ferreira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário