Depois de duas inaugurações prédio do arquiteto Oscar Niemeyer continua fechado
Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola, ou Biblioteca Nacional de Brasília, deveria abrigar mais de 250 mil livros e colocar 200 microcomputadores á disposição do público, tornando- se, assim, uma das mais importante do País. No entanto, apesar de ter sido inaugurada duas vezes em 2006, ela permanece com as salas de leitura fechadas.
“O então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz e a sucessora dele, Maria de Lourdes Abadia, inauguraram um prédio vazio e inacabado, e não uma biblioteca”.
Na época, nós aconselhamos que, enquanto o prédio estivesse construção, fosse organizado o acervo em outro espaço para que, Ana inauguração, fosse oferecida, de fato, uma biblioteca á população. Isso nunca aconteceu “ lamenta Antonio Miranda diretor da Biblioteca Nacional e professor da universidade de Brasília (UnB).
Uma das principais razões para que a biblioteca não esteja em funcionamento é o excesso de luz solar no ambientes, o que impede a inalações de estante computadores e mesas para leituras, entre outros móveis e equipamentos. O prédio também padece de falta de segurança vazamento e ausência de escadas e rampas para os visitantes, aos quais resta utilização de elevadores. Por sua vez o estacionamento é pequeno e o sistema contra incêndio, com esguichos com água no teto precisou ser trocado.
Criada em decreto em 1962 pelo então Primeiro Ministro Tancredo Neves, a Biblioteca Nacional possui cinco andares, auditórios e salas de estudos numa área de 11,2 mil metros quadrados. Em formato retangular, o pavilhão integra, o conjunto Cultural da Republica, que conta também com o Museu da República, o Teatro Nacional e uma obra prevista com praça e auditório com capacidade para 30 mil pessoas
Atualmente só funciona no prédio um centro de inclusão digital e um auditório para eventos culturais, o que gera gasto em energia elétrica e com os salários de 14 funcionários. Para completar, nos últimos dois meses, foram investidos R$ 8 milhões em reformas para que os cercas de 50 mil livros doados possam ser colocados á disposição da população ainda este ano. Esse é o objetivo principal de uma comissão especial formada pelo Governo do Distrito Federal, UnB e ministério da Educação, da Cultura e da Ciência e Tecnologia. “Estou lutando para que seja realizado um trabalho bem feito, o que demanda algum tempo, e infelizmente, prejudica a população que quer utilizar um serviço que ainda não temos condições de oferecer completa Miranda”
Fonte: Folha Universal, edição 842 pag.13
9 de junho de 2008
Biblioteca para ninguém
Postado por Educação em Pauta às 13:10
Marcadores: Priscila Laura de Oliveira
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