Prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a preparação dos estudantes para lidar com o tráfego de veículos e pessoas ainda não virou realidade. Sem regulamentação federal, a educação para o trânsito é aplicada de forma pontual, dependendo da iniciativa de professores e coordenadores pedagógicos. O tema também não faz parte dos currículos obrigatórios fixados pelas secretarias estadual e municipal de Educação.
Em Salvador, os docentes são estimulados a abordar o tema por meio do programa Cidadão no Trânsito, realizado pela Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET). Desde 1999, quando o trabalho foi iniciado, cerca de 2,8 mil profissionais foram capacitados. No entanto, a SET reconhece que os resultados estão abaixo do esperado. Atualmente, nem metade dos participantes desenvolve projetos de educação com seus alunos.
A intenção é educar para evitar mais acidentes, pois a maioria dos casos são causados por jovens, entre 18 e 29 anos. Nesses casos, a maioria dos acidentes foram provocados pelo uso de bebida alcoólica e pela irresponsabilidade ao volante. Se os jovens forem educados desde o estudo primário sobre os riscos no trânsito, esses tipos de acidentes podem ser evitados. Logo, apesar de não ser a única maneira de se educar as pessoas sobre os riscos existentes no trânsito, é uma iniciativa viável e que poderá trazer bons frutos se conciliadas com outros projetos.
Publicado por Aldemiro Júnior
Fonte: ATarde Online
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